
Chegou à casa da amada por volta das 21:00 horas. Sentou-se... e o resto veio em cascata. Você isso! Você aquilo! Você isso naquele dia! Você aquilo no centésimo quarto dia de namoro... Até Alfredo, que era calmo, explodiu. Pediu a sentença com dispensa de relatório. E lá veio: “Isto Posto, julgo extinta nossa relação sem direito à apelação”. Alfredo renunciou a qualquer recurso, e ligou para os amigos, e, logo, encontraram-se no bar de costume: o Jam Pub.
Lá, relatou o ocorrido, e, obviamente, recebeu, regada a cerveja, toda a solidariedade dos amigos. Paulo era o mais legal, disse tudo que um homem quer ouvir nestes instantes de abandono.
- Você é um cara legal, Alfredo. Liga não! Mulher tá feito cotovelo em feira, uma batendo na outra...
Alfredo respirou e bebeu, depois, bebeu mais. Estava novo. Estava livre, solto, uma quase-libélula, pensou. Mas logo corrigiu, também em pensamento:
- Que viadagem, libélula que nada! Sou um carcará e vou caçar.
Olhou para os lados, a galera tava animada, a banda tocava System of a down, Chop Suey. De repente, a sorte soprou de seu lado. Lá estava Natasha. Ela era linda, um corpo daqueles que nenhum homem resiste olhar e que muitos acham que não dá para pegar. Ela dançava, próxima ao balcão muito animada e sozinha. Um copo na mão, um cigarro na outra. Então, ela soltou o copo no balcão e sorriu para Alfredo, que a olhava fixamente. Ele se aproximou, apresentou-se, beijaram-se na face, conversaram amenidades. Logo, já estavam dançando, quando o beijo lascivo veio, sem origem precisa, afinal ambos queriam aplacar a atração que sentiam.
Alfredo nem sabe quanto tempo passaram se beijando, eram sessões ininterruptas. Só havia espaço para um trago, ou mais um gole, fora isso, no máximo, um cochicho rápido com algum amigo que passava. Acontece que Natasha, explicitamente, passou a declarar-se inconformada com a hipótese de ir para casa às quatro da manhã. Por estas alturas, Alfredo já não era um exemplo de raciocínio rápido e lógico, e largou a proposta indecente:
- Vamos para um local mais reservado, porém não menos animado? Pode ser?
Natasha, com a língua furtiva entre os dentes, e em contato com a orelha dele apenas respondeu:
- Pode. Por que não? Basta dizer onde, que vamos agora...
Alfredo então passou a ter dois problemas. O primeiro era: Para onde ir? Mulheres sempre são imprevisíveis, e motel na primeira noite é sempre um risco de fiasco. O segundo era como ir. Não estava de carro. Ainda buscando as respostas que precisava, ele avistou Paulo, o amigo legal.
Paulo estava em pé, mas ameaçava mudar de posição, rapidamente. Os corrimões do bar eram uma idéia fantástica, além de uma utilidade latente. Alfredo falou com Natasha, pegou Paulo, e foram os três pro estacionamento. Paulo mesmo com problemas visíveis de áudio e imagem, observou Natasha e elogiou o amigo na frente da menina:
- Filho da Puta! Que mulher é essa, meu irmão? Ela num tem uma amiga igual a ela? Uma irmã? Gêmea talvez?
Todos riram, e ele desabou no banco de trás do carro. Alfredo levou Paulo para seu apartamento e, com a ajuda de Natasha, o jogou na cama. Graças a ela, Paulo não dormiu de sapatos e ainda bebeu um copo de água providencial.
Olhou para os lados, a galera tava animada, a banda tocava System of a down, Chop Suey. De repente, a sorte soprou de seu lado. Lá estava Natasha. Ela era linda, um corpo daqueles que nenhum homem resiste olhar e que muitos acham que não dá para pegar. Ela dançava, próxima ao balcão muito animada e sozinha. Um copo na mão, um cigarro na outra. Então, ela soltou o copo no balcão e sorriu para Alfredo, que a olhava fixamente. Ele se aproximou, apresentou-se, beijaram-se na face, conversaram amenidades. Logo, já estavam dançando, quando o beijo lascivo veio, sem origem precisa, afinal ambos queriam aplacar a atração que sentiam.
Alfredo nem sabe quanto tempo passaram se beijando, eram sessões ininterruptas. Só havia espaço para um trago, ou mais um gole, fora isso, no máximo, um cochicho rápido com algum amigo que passava. Acontece que Natasha, explicitamente, passou a declarar-se inconformada com a hipótese de ir para casa às quatro da manhã. Por estas alturas, Alfredo já não era um exemplo de raciocínio rápido e lógico, e largou a proposta indecente:
- Vamos para um local mais reservado, porém não menos animado? Pode ser?
Natasha, com a língua furtiva entre os dentes, e em contato com a orelha dele apenas respondeu:
- Pode. Por que não? Basta dizer onde, que vamos agora...
Alfredo então passou a ter dois problemas. O primeiro era: Para onde ir? Mulheres sempre são imprevisíveis, e motel na primeira noite é sempre um risco de fiasco. O segundo era como ir. Não estava de carro. Ainda buscando as respostas que precisava, ele avistou Paulo, o amigo legal.
Paulo estava em pé, mas ameaçava mudar de posição, rapidamente. Os corrimões do bar eram uma idéia fantástica, além de uma utilidade latente. Alfredo falou com Natasha, pegou Paulo, e foram os três pro estacionamento. Paulo mesmo com problemas visíveis de áudio e imagem, observou Natasha e elogiou o amigo na frente da menina:
- Filho da Puta! Que mulher é essa, meu irmão? Ela num tem uma amiga igual a ela? Uma irmã? Gêmea talvez?
Todos riram, e ele desabou no banco de trás do carro. Alfredo levou Paulo para seu apartamento e, com a ajuda de Natasha, o jogou na cama. Graças a ela, Paulo não dormiu de sapatos e ainda bebeu um copo de água providencial.

Na manhã seguinte, os três tomaram café juntos. Entre gargalhadas e olhares, Paulo não tirava os olhos de Natasha e da forma como ela bebia o iogurte. Alfredo só sorria solidariamente...